Morar. Construir. Proteger. Esperar. Se reproduzir. Ter, plantar, colher, nascer, morrer e dormir. A obra “Sutilezas do Tempo”, 2024, reflete arquitetonicamente sobre a extrema delicadeza do nosso envelhecimento. Trata-se de uma obra monumental, um lugar ritualístico e de descanso, que confunde o tempo de início e de abandono, e guarda ou é guardado por grandes cristais vindos de Minas Gerais, assentados em seu chão de terra batida. A obra foi desenvolvida junto com a comunidade quilombola Morro das Araras, que contribiu com a feitura do “embarraeiro”, uma técnica tradicional arquitetônica que nos ensina sobre tempo, confiança, cuidado e amor.

