Composta por cinco anéis com cerca de 4,5 toneladas de chapas de aço, a forma deste trabalho remete, inicialmente, às bobinas que caracterizam a produção de aço. A disposição dos círculos, que lembram um esqueleto fóssil ou um barco em construção, cria aberturas óticas na paisagem, recortando céu e mata, sol e sombra, trazendo não apenas a atenção para si, mas para o que está em volta ao criar novas perspectivas. Uma obra em movimento ininterrupto, feito às ondas que também tanto se assemelha.
Influenciado pela prática da canoa havaiana e pelas linhas do mar, Vilar traduz no aço sua relação com o tempo, o corpo e o entorno. O vazio central e o corte aberto sugerem passagem e fluxo. Ondas, a obra convida o público a projetar seus próprios sentidos e imaginar o que nela se move.
Doado por ArcelorMittal em 2025.


