O Iceberg é um site-specific erguido com cimento, plantas, luz e neon. Suas formas e dimensões evocam uma espécie de templo primitivo de linhas básicas sem ornamentos, exceto pelo luminoso que faz brilhar no seu interior a palavra “Antropobsceno”. Este neologismo que dá título ao trabalho amplifica sonoramente o termo Antropoceno, com todo o peso que lhe envolve, em um espaço artístico que estimula experiências poéticas, sensíveis, espirituais, corporais e também críticas que dialogam com o interior e o exterior da escultura. É um espaço ritual e intimista que convida o espectador a refletir sobre a relação do homem com a natureza.


