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Agô

A escultura Agô – do Iorubá, um pedido de licença – é uma estrutura de aço galvanizado que adentra o espaço do parque para falar sobre ancestralidade a partir dos símbolos religiosos do povo que cultua Orixás, entidades e seres encantados. Em sua materialidade reverencia Ogum, senhor dos caminhos, da tecnologia, das guerras, das demandas, das oportunidades de realização pessoal, o orixá da agricultura, da caça e da pesca.

O espelho localizado no centro da obra, que insere a imagem do Parque e do espectador no trabalho, é elemento de Oxum, Orixá que representa as águas doces e cachoeiras. O espelho também nos mostra a realidade: coloca o espectador de frente a si mesmo e possibilita o encontro consigo e com a obra. Por fim sua forma, as lanças e tridentes que surgem a partir dos caminhos no trabalho comunicam sobre outros seres encantados: Os Exus, que trabalham na comunicação, que são encante, mensageiros, possuem o poder da palavra, estão nas encruzilhadas, na porta dos caminhos.

Agô é, desse modo, caminho, possibilidade. Está entre as ações que ocorrem repetidas vezes, cotidianamente, entre o saber de terreiro que também se encontra nas múltiplas possibilidades da vida e do corpo contemporâneo que transita pela cidade, em diferentes espaços e no encontro pessoal do sujeito consigo mesmo.

Agô

A escultura Agô – do Iorubá, um pedido de licença – é uma estrutura de aço galvanizado que adentra o espaço do Parque para falar sobre ancestralidade.

ArtistaCarla DesiréeMaterialTubos de aço galvanizado soldado com pontas feitas por fundiçãoAno2023Share

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