O trabalho “Círculo Máximo” explora a interseção entre territorialidades, ancestralidades, memórias e meio ambiente. O termo refere-se à relação entre navegação, oceano, estrelas e terra, destacando a importância das coordenadas geográficas. A instalação, localizada no parque, desafia a lógica norte-sul e homenageia os ancestrais africanos vitimados pelo movimento escravocrata. Além disso, reflete sobre a maré nos oceanos e a força da natureza, especialmente do vento que movimenta as imagens das 16 esculturas que compõem o trabalho e que simbolizam cada Orixá. A obra também se conecta às relações cosmológicas dos orixás, enriquecendo a interação entre território e natureza.

