Trazendo seu título em língua Iorubá, OJIJI traduz-se como “sombra”. A sombra busca articular a vitalidade que mora nas dimensões do espaço e do tempo, revelando entre opacidade e descaminhos, sua essência única e vital daquilo de mais importante para celebração dos ancestrais. Considerando a memória como uma tecnologia que fundamenta o senso histórico a ideia de pertencimento, a escultura versa sobre uma ancestralidade que advém das margens, onde coloca em relação signos do passado, como as rotas transatlânticas, em embate com a paisagem natural.


